Os índices apresentados na cidade já superam a realidade nacional. Objetivo da concessionária é diminuir ainda mais o desperdício de água
Para evitar o desperdício e garantir o melhor aproveitamento da água do município, a concessionária Águas de Bombinhas implementou um programa de redução de perdas. O programa compreende uma série de ações, somadas a novos investimentos, com o objetivo de descobrir pontos de vazamento no sistema e identificar potenciais melhorias.Em média, o Brasil perde 37% da água produzida. Toda a água perdida no País seria suficiente para abastecer 120 milhões de pessoas por ano. Bombinhas já tem resultados melhores: a perda do município é de aproximadamente 32,5%, e o objetivo da equipe é melhorar ainda mais os índices.
Conforme o coordenador de operação, Jader Milanez dos Santos, o programa permite modelar todo o sistema de abastecimento da cidade, contribuindo para aperfeiçoar os serviços prestados e promover o gerenciamento adequado da pressão da água que circula na rede.
“Desenvolvemos uma série de ações para minimizar as perdas de água, como operações de setorização, monitoramento de pressão de água, redução da pressão durante a noite e geofonamento”, explica. Em conjunto, estas ações permitem que a concessionária controle e reduza os níveis de perda.
Ainda de acordo com Jader, diferentes fatores podem afetar na perda e desperdício de água, como as ligações irregulares, vazamentos na rede e perdas operacionais – que são consequências naturais do trabalho de rotina da concessionária.
Trabalho noturno
Uma das ações da concessionária para melhorar o atendimento e evitar as perdas é o desligamento da Estação de Tratamento de Zimbros durante a madrugada. Durante a noite, quando o consumo de água cai consideravelmente, o abastecimento é interrompido para evitar o excesso de pressão no sistema.
“Como estamos na baixa temporada e a população de Bombinhas conta com o número normal de moradores, não há necessidade de fazer o abastecimento noturno. Dessa forma, além da redução de gastos, também conseguimos manter a pressão contínua e controlada, e ainda assim manter o abastecimento normal da população”, completa.