Renata S. Scheide fala sobre aspectos que devemos ficar atentos para avaliar nossas compras
Para muitos trabalhadores do mercado formal, essa também é a época do décimo terceiro salário, bônus e renda extra - o que sempre estimula o consumo e impulsiona o mercado. E é nesse período, quando temos um dinheirinho a mais no bolso e estamos cercados por publicidades apelativas sobre as festas de fim de ano, que devemos prestar mais atenção em nossos gastos. Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revela que dois em cada dez (19%) consumidores gastam mais do que podem com as compras de Natal. Este percentual é ainda maior entre as mulheres (23%) e também nas classes C, D e E (22%).
Para não entrar nessa estatística, A psicóloga Renata S. Scheide afirma que é necessário saber diferenciar o que é uma compra atrelada a uma necessidade real, e o que é fruto de um consumo exagerado.
Segundo ela, é natural do ser humano buscar o prazer e fugir da dor nas situações do dia a dia e esse impulso também se reflete no consumo exagerado. A compra em excesso acontece muitas vezes para suprir uma emoção, como se estivéssemos “comprando a felicidade”.
“É importante avaliar a real necessidade de cada compra, se haverá algum dano financeiro, e quais são os motivos para realizar essa aquisição”, sublinha.
A psicóloga explica ainda que ganhos secundários, como status e aceitação em um determinado grupo, podem contribuir para que algumas pessoas continuem repetindo o consumo exagerado, mesmo que já tenham se prejudicado com esse comportamento anteriormente.
“Precisamos ter consciência dos motivos que nos levam a essas atitudes. Um excelente exercício é, antes de cada compra, pensar se aquilo realmente nos será útil ou se é apenas uma necessidade emocional”, finaliza.
Você consegue acompanhar mais dicas sobre esse tema no ig @psicologarenatas. Renata recentemente fez uma série de posts sobre o tema. Vale a pena conferir!