Rede pede agilidade nos trâmites para cancelamento da PPP, para que possa dar sequência ao investimento que vai gerar 200 empregos na cidade.
Nesta terça-feira (6), os diretores da Havan, Luciano e Nilton Hang, foram até à Câmara de Vereadores de Balneário Camboriú para apresentar o projeto da segunda loja da rede no município, na Avenida das Flores. O objetivo da Havan é construir uma megaloja de 15 mil metros quadrados, com estacionamento, área de alimentação e escada rolante, em uma ampla e moderna estrutura. Este empreendimento representará R$ 35 milhões em investimento e a geração de 200 empregos.
“Temos urgência em abrir uma segunda unidade, expandindo nossa atuação em Balneário Camboriú”, afirma o diretor-presidente do Grupo Havan, Luciano Hang, confirmando que a rede manterá a operação atual, na Avenida Brasil.
O diretor de expansão da Havan, Nilton Hang, explica que o andamento das obras depende agora da ratificação, por parte da Câmara de Vereadores, do cancelamento da Parceria Público-privada entre a prefeitura e a Família Caseca. “Já fizemos novos estudos ambientais e de impacto de vizinhança e dependemos, agora, que os vereadores ratifiquem o cancelamento da PPP, para podermos dar continuidade aos trâmites dos nossos projetos nos órgãos competentes”, afirma. Assim que a empresa obtiver todas as autorizações, poderá inaugurar a loja em até quatro meses.
Relembre o caso
A construção na Avenida das Flores está paralisada desde maio de 2014 quando a prefeitura desistiu de uma Parceria Público-privada com a Família Caseca, proprietária do terreno. O projeto original previa a implantação de um complexo de serviços públicos (Praça do Cidadão) e de um Centro Comercial com várias lojas, incluindo uma filial da Havan, locatária do empreendimento. Na época, a prefeitura havia concedido o alvará de construção à Havan, com validade de três anos.
A empresa iniciou os trabalhos e investiu aproximadamente R$ 6 milhões na compra do pré-moldado para a loja. “Este material está se deteriorando, pois está dois anos depositado no tempo, em outro terreno da empresa. É lamentável que, num país em crise, com milhares de negócios fechando as portas e o desemprego crescendo a cada dia, uma empresa que deseja investir e gerar trabalho seja impedida e fique de mãos atadas”, reclama o empresário.