25 de setembro de 2017

Prêmio Gigantes da Ecologia em defesa do meio ambiente

Gustavo Siqueira e Israel Madeira 
Durante a cerimônia de premiação, que ocorreu na última quinta-feira, 21, foram homenageadas empresas, instituições e pessoas que batalham pela sustentabilidade
A ministra dos Direitos Humanos, Luislinda Valois, foi a grande estrela do Prêmio Gigantes da Ecologia, que aconteceu na noite de quinta-feira, dia 21, em Blumenau, com a presença de defensores do meio ambiente. Além da ministra, diversas empresas, instituições e pessoas, que lutam pela preservação, foram homenageados na noite festiva. A cerimônia contou com apresentações de Vanessa Jackson, Fat Family e Banda Nega Fulô. Na ocasião, também, ocorreu a abertura do 3º Fórum Nacional de Jornalistas da Mídia Eletrônica, Meio Ambiente e Turismo, organizado pela MBA – Mídia Brasil Associados, em parceria com o IGE.
Na cerimônia, foi lançado o livro “12 Feridas Ambientais do Planeta”, terceira obra editorial do Instituto Gigantes da Ecologia (IGE). Nele, são tratados os principais problemas ambientais que afetam o mundo. A ministra Luslinda, durante a premiação, disse que ficou muito feliz em conhecer o trabalho do Instituto e que, ações assim, fazem ela acreditar em um futuro melhor.
O Prêmio Gigantes da Ecologia, inspirador do IGE, é um amplo programa de educação ambiental, que envolve a publicação de um livro com vasto conteúdo didático e o relato de casos práticos relevantes. Os livros publicados são doados a todos os estabelecimentos de ensino da região de abrangência da Gerência de Educação do Governo do Estado de Santa Catarina, mais precisamente dos municípios de Blumenau, Gaspar, Pomerode, Luiz Alves e Ilhota. Junto com as obras destinadas, o IGE entrega às escolas um Guia de Atividades Multidisciplinar para os professores, com o intuito de fomentar o debate dos temas entre os mesmos e seus alunos. De acordo com o presidente do IGE, Gustavo Siqueira, cerca de 100 mil alunos são beneficiados com os projetos do Instituto.
Processo de criação
Quando o IGE escolheu desenvolver seus projetos e ações com ênfase na educação ambiental, percebeu, de imediato, a importância do reconhecimento. Na visão de sua diretoria, não adianta debater os problemas, sem apresentar os caminhos para minimizá-los e/ou solucioná-los. Sob essa ótica, a cada edição, uma comissão formada por especialistas seleciona alguns projetos consistentes desenvolvidos por instituições, empresas ou cidadãos que tenham impactos positivos no sentido de usar os recursos naturais de forma racional, de preservá-los e/ou de dar a destinação correta para os resíduos gerados por seus sistemas produtivos. O presidente do IGE já realizou, com este formato, as duas primeiras edições do Prêmio Gigantes da Ecologia, que tiveram ampla participação de público e apoio da crítica, servindo de inspiração para a criação do instituto.
Em 2008, o debate suscitado foi a preservação das florestas, por meio do projeto Abraçando a Amazônia, que incluiu a arrecadação de mais de 30 mil assinaturas para o Manifesto Amazônia para Sempre, capitaneado pelos atores Victor Fasano e Cristiane Torloni, que recolheram mais um milhão de assinaturas em todo o Brasil, com o objetivo de pressionar as autoridades no sentido de ampliar e endurecer as leis de proteção ambiental.
Em 2010, foram debatidos os problemas relativos à utilização dos recursos hídricos, no projeto A Água é o Sangue da Terra, que recebeu destaque da ANA – Agência Nacional de Águas, do Ministério do Meio Ambiente, pela amplitude de seu teor e por sua vinculação com a educação. Nas duas edições, foram relatados casos práticos relevantes, reconhecidos com o troféu Gigantes da Ecologia.
O projeto deste ano, que traz ao debate as doze feridas ambientais do planeta, é o primeiro a ser realizado, depois da criação do instituto, e passará a ter edição anual. Como o IGE buscará ampliar, a cada ano, seu raio de atuação, após a realização da etapa nas escolas, a obra será lançada também na biblioteca da ONU – Organização das Nações Unidas, em Nova Iorque, e no Salão do Livro em Paris.
Fórum
O Fórum, que segue até domingo, conta com 8 palestrantes. Entre eles, a ministra, conhecida por ser a primeira juíza negra no Brasil e por sua luta contra o preconceito. Em 2012, a ministra recebeu da Organização das Nações Unidas (ONU) o título de embaixadora da paz.
Nesta sexta-feira, 22, acontecem as palestras técnicas. Entre elas, a do presidente da Fatma, Alexandre Waltrick Rates, com o tema “Meio Ambiente e Sustentabilidade em Santa Catarina”, e a do jornalista Ricardo Voltolini, com “Meio Ambiente e Turismo”. Sua história profissional sempre esteve ligada ao tema. Seus artigos e matérias, especializados em Responsabilidade Social, já foram publicados em jornais e revistas de todo o País e boletins eletrônicos especializados, como os do Instituto Ethos, Envolverde, Instituto Akatu, entre outros.